A guerra no leste europeu deixa um triste legado de perdas de vidas humanas, entre outros problemas. Um dos efeitos econômicos imediatos foi a disparada da aversão ao risco entre os investidores. Assim há uma disparada nos juros cobrados pelos investidores, aumentado a diferença entre o preço de face e o preço de mercado dos títulos públicos.
Associado a isso, temos o fenômeno da inflação mundial, que está sendo projetada em 7,02% em 2022. Com a deflagração da guerra, a inflação pode se elevar ainda mais, sobretudo com o aumento do preço do barril de petróleo, que desde o surgimento do conflito já escalou para o maior patamar em oito anos, considerando que a Rússia está entre os maiores produtores da commodity (mercadorias com baixo valor agregado) do mundo.
Em março, a carteira de títulos públicos e fundos de investimento marcadas a mercado registraram as maiores rentabilidades e avançaram 2,42% e 0,92%, respectivamente, o melhor resultado do ano na comparação com janeiro e fevereiro.
Com expectativa de inflação mais alta, a tendência da carteira de Títulos públicos (que está atrelada ao IPCA) é acompanhar a escalada de preços, mantendo seu poder de ganho.
Vale lembrar, contudo, que as perdas ou os ganhos apontados só acontecem se o investidor decidir vender os papéis antecipadamente. Se carregá-los até o vencimento, a remuneração vai respeitar as taxas e as condições contratadas no momento de aquisição dos títulos.
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