Você é fã de café e toma a bebida fora de casa todos os dias? Saiba que, se você pesquisar preços na sua região, dá para poupar bastante e reduzir a conta no final do mês.
Uma pesquisa da Proteste divulgada nesta semana indica que a economia para consumidores do Rio de Janeiro pode superar R$ 600 por ano ao trocar de estabelecimentos dentro do mesmo bairro, ou seja, muito perto um do outro.
No Centro do Rio, o expresso é vendido a R$ 6,50 na Confeitaria Colombo — tradicional padaria da capital fluminense. Porém, a poucos metros dali, a cinco minutos de caminhada, a mesma bebida sai a R$ 3,90 na Confeitaria Nova Tall.
Se o consumidor costuma tomar um café por dia, ao trocar a Colombo pela Nova Tall, dá para poupar R$ 52 por mês — ou R$ 624 por ano.
Na capital fluminense, o preço médio do café expresso é de R$ 4,80, sendo que pode custar R$ 7 na Le Vin Patisserie, na Barra da Tijuca, e chegar aos R$ 3,25 na Padaria Pomar da Barra. Trata-se de uma variação de 115%, ou seja, o preço pode mais que dobrar a depender do local em que você compra a bebida.
Essa alternância de preços também foi notada no Centro (até 66% de diferença) e na zona sul (64%). Na região da Tijuca, a diferença alcança a marca de 54%. Na Zona Norte, o resultado é um pouco mais modesto: 25%.
Em São Paulo, a economia também é possível ao trocar de estabelecimento. A Pérola Padaria Brooklin, no Brooklin, tem expresso a R$ 4,25, enquanto a mesma bebida sai por R$ 3 na Lanchonete 81 — andando, o consumidor leva 3 minutos para ir de um local até o outro. Com a troca, dá para chegar ao fim do mês com R$ 25 a mais no bolso. Após 12 meses, a economia será de R$ 300.
Padarias
O menor preço médio foi encontrado em padarias, tanto no Rio (R$ 4,19) quanto em São Paulo (R$ 3,91). No Rio, o maior preço médio foi nas gelaterias (R$ 5,33). Já em São Paulo, as cafeterias são, no geral, os locais mais caros para tomar um café expresso (preço médio de R$ 4.70).
A Proteste recomenda sempre a pesquisa de preços aos consumidores a fim de evitar altos valores e aliviar o bolso. Ao todo, a Proteste consultou preços em 101 estabelecimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, entre cafeterias, padarias, confeitarias, lanchonetes e gelaterias.
Fonte: R7 Economias